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Para quem quer se encontrar.

  • Foto do escritor: Thomas Kehl
    Thomas Kehl
  • 27 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 5 de mai. de 2023

E é possível cuidar da ferida?

Sim, mas precisamos olhá-la,

mesmo com medo,

mesmo com dor ou raiva.


Quando Bono, da banda U2 exclama "I still haven't found what I'm looking for", será que ele sabe, o que afinal ele está procurando? Ou talvez, se o que ele procura, é algo que exista?

Em nosso cotidiano, a exemplo de uma cidade como São Paulo, a cidade que não pode parar, em que sempre precisamos ter pressa, pois sempre há algo a se fazer, mesmo que a pressa seja para não fazer nada. Tantas pessoas se questionam o motivo de seguir correndo atrás disso, mas que o isso, elas não sabem dizer o que é.

Alguns vão nomear como dinheiro, fama, amor, outros vão procurar a felicidade, ou batalhar apenas esperando um dia que terá descanso quando se aposentar.

Mas por vez após vez, se questionam se é realmente isso que querem, que esperam da vida.

Quantas são as vezes, que o sofrimento com o que vem de fora, só é tão grande pelas feridas que carregamos dentro de nós mesmos? E quantas vezes não machucamos os próximos, por não estarmos em paz com nossas dificuldades?

E o que fazemos com essas incoerências? Para onde dar vazão para tantas confusões?

Fugimos de nós mesmos, pelo medo do que podemos descobrir que habita na caverna da alma.

Não há o que temer, há de entender o que há ali. Quando mais nos negamos a cuidar de uma ferida, mais ela infecciona, mais ela nos apodrece por dentro.

E é possível cuidar da ferida? Sim, mas precisamos olhá-la, mesmo com medo, mesmo com dor ou raiva.

E cuidar da ferida, é falar dela.




Psi

© 2023 Thomas  Kehl | Psicanálise

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