
Quem, no dia a dia, não se sentiu tantas vezes com o peito pesado, a cabeça atordoada, pelo turbilhão de pensamentos que passam pela cabeça, pelas emoções que se sacodem no peito?
Quem nunca viu algum personagem em um livro, novela, seriado e se viu passando pelos mesmos sofrimentos, pelas tristezas e angústias, sem saber como poder lidar com isso?
E a maior pergunta é: quando foi a última vez que você se permitiu dar tempo para tudo isso que passa dentro de você?
A psicanálise é uma ferramenta para poder se
defrontar com tudo isso, com o que faz
"sangrar a alma", para trazer potência
para a vida.
Mas já passei em um psicólogo, não é a mesma coisa?
Embora a psicanálise seja um dos pilares teóricos que
dão forma à psicologia como conhecemos hoje, a psicologia não faz parte da psicanálise.
Ambos visam expandir o repertório da pessoa frente às questões da vida, a psicologia - em geral - vai se atentar ao discurso, à queixa daquilo que o sujeito fala de si, conscientemente.
A psicanálise por sua vez, ouvirá a queixa, mas para poder escutar a demanda. Aquilo que está sendo dito, mas que não é consciente ao sujeito. Permitindo que as angústias sejam vistas por um viés que valide sua existência, possibilitando assim que elas sejam trabalhadas.